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Tais Luso
Foi
no século XX, nos anos 80, que começou a especulação mais
detalhada dos Moais na Ilha da Páscoa, construídos entre 1200 e 1500 d.C. A ilha localiza-se a 3.007 quilômetros da costa do Chile. Esses nativos criaram
esculturas de 3 a 10 metros de altura e de 25 a 50 toneladas,
demonstraram a técnica de seus ancestrais.
A
primeira suposição é que esse povo nativo, Rapanui, usando
picaretas de pedra bruta entalhavam uma estátua gigantesca da
cratera de um vulcão extinto. Depois baixavam a estátua até a base
do vulcão onde a colocavam num buraco, na posição vertical.
Terminavam de esculpir e davam o polimento com pedra-pomes.
Faziam
então uma moldura de bambu para a estátua, içavam-na com cordas,
colocavam num trenó de madeira, e transportavam as esculturas e as
colocavam viradas para o interior da ilha, como proteção ao povo
Rapanui. Só restava levantar a estátua e colocá-la sobre a base de
dois metros de altura.
Como
faziam isso? Usando dois postes como alavanca, erguiam a estátua
alguns centímetros e enfiavam pedras para manter a inclinação.
Repetiam
esse processo muitas vezes até que a estátua ficasse de pé. Ao fim
de certo tempo mais de 800 figuras gigantescas montavam guarda na
pequena ilha do Pacífico. O
tamanho desproporcional de suas cabeças era devido ao fato de os
polinésios acreditarem que a cabeça era a sede da sabedoria.
A
segunda suposição
seria
arrastar
o Moai
e incliná-lo para a frente e para cima, possibilitando aos Rapanui - centenas de homens - uma deslocação mais estável ao longo de centenas de metros.
Um
grupo privado tem escavado a ilha para continuar as investigações e
surpreenderam-se com alguns corpos escondidos. E surgem novas
dúvidas: estiveram sempre assim ou a ilha sofreu um deslizamento e
os
Mois ficaram
com
uma parte do
corpo
enterrado?
Alguns mistérios ainda continuam.
Referências:
Arte Contemporânea / Carol Strickland - Ediouro 2004
Obvious
– cultura colaborativa