Victor
Meirelles nasceu em Nossa Senhora do Desterro, denominada
hoje de Florianópolis / SC - Brasil, a 18 de agosto de 1832. Filho
de pais humildes, Victor logo demonstrou sua vocação para o
desenho, impressionando o pintor argentino Mariano Moreno, que
orientou seu primeiro aprendizado. Graças aos amigos do pai, que
contribuíram para pagar-lhe os estudos, Victor embarcou em 1846 para
o Rio de janeiro, para a Academia Imperial de Belas Artes – que
impressionou com sua obra sobre a capital catarinense.
Foi um grande entusiasta dos pintores venezianos, principalmente Veroneze, pela sua cor. Sua obra acima, a Primeira Missa no Brasil, mostra que a cena principal é o grupo que fica no altar. A luz incide sobre o sacerdote, criando um ambiente místico, coerente e harmônico, entre os gestos do Frei Henrique e os dos ajudantes. Os personagens, bem distribuídos, os brancos com a fé e os índios, surpresos e curiosos. A paisagem é magnífica: à esquerda a montanha e à direita o mar.
Foi um grande entusiasta dos pintores venezianos, principalmente Veroneze, pela sua cor. Sua obra acima, a Primeira Missa no Brasil, mostra que a cena principal é o grupo que fica no altar. A luz incide sobre o sacerdote, criando um ambiente místico, coerente e harmônico, entre os gestos do Frei Henrique e os dos ajudantes. Os personagens, bem distribuídos, os brancos com a fé e os índios, surpresos e curiosos. A paisagem é magnífica: à esquerda a montanha e à direita o mar.
A
tela Moema, mostra toda a
sensibilidade de Meirelles; mostra todo
o sentimento poético., Moema
era uma índia que revelou o espírito lírico de Meirelles e de sua
humildade diante da natureza.
Estudou
a fundo as técnicas do desenho e da pintura, ganhou o primeiro
Prêmio de Viagem à Europa, onde visitando quase que
diariamente o Louvre, se apaixonou pela pintura histórica de David.
E foi lá que trabalhou uma de suas obras mais importantes: a
Primeira Missa no Brasil – 1861 – aceita no Salão de Paris, fato
inédito para um artista brasileiro. A obra da Primeira Missa foi
apoiada na leitura da carta de Pero Vaz de Caminha, o que confirma o
caráter narrativo e documental de sua obra.
Porém,
foi com a Guerra do Paraguai, com os enormes quadros Passagem de
Humaitá e o Combate Naval, que sua imaginação alcançou
voos, sem dar ouvidos aos invejosos que o criticavam pela sua enorme
criatividade. Sua obra histórica transformou-se num clássico á
altura dos maiores mestres.
Talvez
por ter sido condecorado por D. Pedro II, foi menosprezado pela
República, tendo mesmo sido demitido da cátedra. O pintor do
equilíbrio e do rigor técnico passou a ser ignorado. Mas foi ele
quem deixou ao Brasil um dos maiores legados da história brasileira,
num período que carecia de testemunhas oculares.
Com
a proclamação da República em 1889, Victor Meirelles é afastado
da cátedra e da vida artística, passando a levar uma vida de
solidão e privações até fevereiro de 1903, quando morre
totalmente esquecido.
A
obra do gênio catarinense, hoje é reconhecida no mundo inteiro,
como um dos pontos altos da arte americana.
O Museu Victor Meirelles/IBRAM/MinC foi inaugurado na cidade de Florianópolis em 1952, na casa onde nasceu o artista Victor Meirelles. O sobrado, tombado como patrimônio histórico nacional em 1950, foi construído por volta do final do século XVIII e início do XIX e abrigou o comércio da família Meirelles de Lima. O Museu possui duas coleções em seu acervo. A coleção Victor Meirelles é formada por obras de autoria do artista, de seus professores e alunos, a partir da cessão do Museu Nacional de Belas Artes na época da criação do Museu, bem como de aquisições e doações de instituições e particulares. A Coleção XX e XXI, por sua vez, é composta por trabalhos de artistas modernos e contemporâneos oriundos de doações realizadas ao Museu ao longo dos anos. (fonte folder do Museu)
Obras
apresentadas no blog:
Combate
Naval do Riachuelo - 1865
Passagem
de Humaitá - 1886
Moema
- 1866
Primeira
Missa no Brasil – 1861
Retrato
de D. Pedro II - 1864
Guerra
dos Guararapes – 1879
Vista do Desterro - 1846
- 1864 -
- 1879 -
- 1886 -
- 1846 -
- 1882 -
- 1866 -
Referências:
Arte
nos Séculos – Abril Cultural
Grandes
Pintores – Paulo R. Derengoski