21.2.20

ARTE BARROCA - VÁRIAS IMAGENS


por Tais Luso /  Imagens 90 cm  


Há muitos anos me dedico a ensinar esta arte, desenvolvendo várias técnicas com pouco envelhecimento para que o estilo Barroco conserve as características do luxo e da beleza, mantendo em minhas imagens as feições delicadas e ternas, como eram originalmente as Imagens Sacras.

Meu objetivo é transmitir emoção, através de traços que possam levar esperança, conforto e ternura, independente de  posturas religiosas.

Trabalho pensando em quem tem fé ou em alguém que esteja em busca dela.
Durante muitos anos ensinei a técnica do barroco e sua história. Vi, então, como é forte o sentimento religioso das pessoas; pude constatar o fervor e a necessidade de fé. E isso é muito bom.

O trabalho para mostrar o luxo e a grandiosidade da época Barroca estava de acordo com suas aspirações, pois a soberania europeia aspirava por um estilo que exaltasse seus reinos, demonstrando com isso todo o poder que tinha a Igreja Católica.

Santo Antônio 60 cm


Jesus e Nossa Senhora da Conceição - 90 cm

(3)  São Francisco / no centro - 1 metro / método de revestimento 

Jesus, Nossa Senhora Conceição e  Santo Antonio  -  90 cm
















Nesse blog  < aqui >  a técnica do Barroco


27.1.20

ARTE GÓTICA / pintura séc XIII ao XV

Maestà / Simone Martini

        - Tais Luso de Carvalho


A era do Gótico abre um novo capítulo na história da arte, uma época que marca o início da pintura secular e a transição da Idade Média para o Renascimento. Os artistas góticos procuravam suas inspirações no presente em que viviam, alcançando desta forma um novo realismo, alegre e colorido.

Os detalhes, coloridos e luminosos aliados à uma técnica perfeita tornaram-se características típicas da época e do novo estilo, espalhando-se por toda a Europa, atingindo seu ponto alto com os afrescos e os painéis de Giotto, de Duccio, dos irmãos Lorezetti, de Simone Martini e Fra Angélico, em Florença e Siena.

Marcaram muito os vitrais, na França e os retábulos de Jan Van Eyck e Rogier van der Weyden nos Países Baixos; também as iluminuras, executadas pelos irmãos Limburg e outros miniaturistas, enquanto os painéis em estilo suave eram produzidos pelos alemães e nos trabalhos de Stefan Lochner.

O Gótico, inicialmente, era um termo depreciativo. Só muito mais tarde apareceu como definição de uma época. Foi um termo criado pelos teóricos italianos do séc XV para algo que devia ser destruído.

O Gótico permaneceu, por mais tempo, em muitas zonas diferentes da Europa, durou mais tempo que o estilo Românico que o antecedeu, e consideravelmente mais que o Barroco que lhe seguiu.

Giotto é um dos maiores representantes do estilo gótico. Sua principal característica é a aproximação dos santos com a do ser humano. Assim, a pintura de Giotto dá uma humanização do mundo até a chegada do Renascimento. Suas maiores obras são os Afrescos da Igreja de São Francisco de Assis na (Itália) e Retiro de São Joaquim entre os Pastores.

A pintura gótica tem as mesmas características da pintura bizantina e românica e é, na sua maior parte, substituída pelo vitral, maravilhosa criação do espírito medieval. A arte gótica é também chamada de Arte das Catedrais ou arte das Ogivas. Surge no final do século XII, na França. É Uma fusão de elementos clássicos, bizantinos e bárbaros.

O que distingue a pintura Gótica é a predominância do traço, ondulante ou interrompido, mas também o ornamento ligado ao plano. Podemos ver nas dobras dos trajes das pinturas e esculturas da França de 1300, como também os cabelos ondulados e os braços dobrados vistos nas figuras de perfil. As túnicas são mais finas e justas; os penteados e as barbas são caracterizados por regulares caracóis. O rosto, geralmente, é magro e oval.

Na transição da pintura gótica para a pintura renascentista ocorreram acontecimentos de enorme consequência na técnica de pintar: descobriram e aperfeiçoaram a pintura a óleo dissolvidas no óleo de linhaça.

O pintor gótico do norte da Europa era bastante analítico e, pela veemência do sentimento religioso, era muito simbólico e formador de imagens da realidade. Porém estava voltando, gradualmente, à observação da natureza, à representação realista do mundo à base de sensações. Não era mais o místico bizantino ou românico que representava a realidade à base de ideias religiosas carregadas de simbolismo. Era período voltou a transmitir a ilusão de espaço e do volume, aplicando a perspectiva, o claro e o escuro, assim com maior realismo na paisagem e nos movimentos do corpo.

Na última fase da pintura gótica, nos anos de 1400 a 1500, apareceram os pintores pré-renascentistas. Distinguiam-se pela progressiva libertação do convencionalismo bizantino e da minúcia oriunda das miniaturas. Os italianos Giotto e Masaccio antecipam essa libertação.

Ana e Joaquim na Porta Dourada / Giotto

Na Espanha

Beijo de Judas / Giotto
Santos / Fra Angelico

Retrato de uma senhora / Petrus Christus
Madonna ruccelai / Duccio


Fontes:
Gótico / Robert Suckale - Matthias Weniger & Manfred Wundram (ED.)
História da Arte / Kenia Pozanato & Mauriem Gauer


25.11.19

ANTONIO PARREIRAS

Antonio Parreiras - Pinacoteca de São Paulo


- Tais Luso de Carvalho

Antonio Diogo da Silva Parreiras nasceu em Niterói, Estado do Rio de Janeiro, no ano de 1860. Ainda na infância, Parreiras estudou desenho com o Visconde do Canto, e em 1883 matriculou-se na Academia Imperial de Belas Artes. No ano seguinte abandonou a Academia para integrar-se ao grupo de alunos de Georg Grimm, como Castagneto, Caron, Garcia y Vasquez entre outros, tornando-se seu discípulo. Foi influenciado pelo impressionismo.


Incentivado, também, por Vitor Meireles, dedicou-se desde o início do século XX à pintura histórica: Proclamação da República de Piratini, Anchieta, Fundação de Niterói, Fundação do Rio de Janeiro, A Conquista do Amazonas. Recebeu numerosas encomendas oficiais, viajando por diversas vezes à França, onde manteve ateliê permanente em Paris.  Já em 1909 passou a interessar-se pelos nus, participando nos salões de arte francesa.

Em 1926, já consagrado como grande artista, publicou suas memórias com bastante sucesso literário. No princípio de 1930 voltou à pintura das paisagens, com a mesma dedicação do início de sua carreira.

Foi no ano de 1885 que inaugurou a sua primeira individual, e na sua própria residência, em Niterói. Em 1888 embarcou para Veneza onde estudou na Academia de Belas Artes, retornando ao Brasil no ano seguinte para participar da Exposição Geral de Belas Artes de 1890, a primeira da República recém proclamada, obtendo uma medalha de ouro e prêmios de aquisição (3 telas).

Em 1917 obteve a grande medalha de ouro e nesse mesmo ano foi contratado para a cadeira de Pintura de Paisagem na Escola Nacional de Belas Artes. Recebeu, também, medalha de ouro na Exposição Universal de Barcelona, no ano de 1929. várias de suas obras são casas ensolaradas, árvores e mata nativa, cores intensas.

Em 1953, na II Bienal de São Paulo, foram selecionadas 5 obras suas para participação na Exposição 'A Paisagem Brasileira até 1900'. Sua residência em Niterói foi transformada no Museu Antonio Parreiras no ano de 1941.

Parreiras foi um artista de incontestável talento, audacioso e impulsivo. Foi o maior pintor do cenário natural brasileiro e seus trabalhos foram expostos no Brasil e em diversos países da Europa. Foi um dos poucos artistas nacionais que viveu dos resultados de sua arte.

Faleceu em 17 de outubro de 1937, em sua residência de Niterói.
Sua casa, que virou Museu em 1940, em Niterói, abriga várias obras de outros artistas e seu grande acervo.

Casa de Margarida - 1891
Cesteiro- 1927
Ventania -
Arabotam - 1936
Amanhecer no Adriático - 1889
Fantasia - 1909 / Pinacoteca de S.Paulo
Terra Natal - 1923

Veleiros 1912
Museu Antonio Parreiras
Área externa


Referências:
Bolsa de Arte / Rio de Janeiro - 2003
Museu Antonio Parreiras - Memória histórica do Museu Antônio Parreiras. Niterói 
(Cadernos de divulgação cultural do Museu Antônio Parreiras, 2). 
Enciclopédia  Itaú Cultural
PARREIRAS, Antônio. História de um pintor contada por ele mesmo: Brasil - França: 1881-1936.
Koogan Larousse.

19.8.19

O MURALISTA DIEGO RIVERA



Diego Rivera




Pintor mexicano, nasceu em 1886 em Guanajuato, no México e faleceu em 1957 deixando um importante trabalho na arte moderna, em geral. Estudou na Academia de Bellas Artes de San Carlos, no México.

Com uma bolsa de estudo, partiu para a Europa - 1907 / 1921 -, onde se familiarizou com os movimentos modernos, tendo experimentado, também, o cubismo, ao conhecer Picasso. Teve contacto com vários pintores: Salvador Dalí, Juan Miró e o arquiteto catalão Antoni Gaudí.

Como ativista político, revolucionário, mulherengo e boêmio, tornou-se amigo de Modigliani, Hemingway, e Trotsky. Foi em Paris que se ligou aos vanguardistas europeus, levando para o México e Estados Unidos uma forte experiência.

Porém sua arte enraizou-se na tradição mexicana. Foi em 1921, que Álvaro Obregón, amante da arte e reformista político, eleito presidente do México, deu início a um programa de pintura em murais destinados a homenagear o México e seu povo.

Estudou os afrescos italianos, de Tiziano a Miguel Ângelo, aprendendo a moldar a figura humana das massas em movimento. Adaptou os painéis clássicos ao mundo latino. Junto com Orozco e Siqueiros fundou a mais poderosa escola de pintura no novo mundo.

O muralismo é uma arte complexa, com conteúdo social forte e misturando religiosidade com utopias socialistas e agrárias.

Rivera era um homem de personalidade extremamente forte, suas obras são vistas em edifícios públicos, no Palácio Nacional, encontrando-se incompleto pelo motivo de sua morte.

Entre 1930 e 1934 trabalhou nos Estados Unidos. ‘Homem numa Encruzilhada’, no Rockfeller Center, em Nova York, ocasionou polêmica por haver um retrato de Lênin, e foi substituído por um mural de Brangwyr.

Sua principal obra nos Estados Unidos foi uma série de afrescos sobre A Indústria de Detroit, 1932. Trabalhou sobre cavalete, com a técnica de encáustica, porém não era de seu gosto por achá-la uma obra burguesa, ficava apenas em recintos fechados, longe do povo que precisava levantar sua auto-estima e resgatar sua história.

Era um homem grande, com quase 2 metros de altura, feio e com mais de 120 quilos, porém exercia uma forte atração sobre as mulheres. Casou-se por 3 vezes, a segunda, com a pintora Frida Kahlo em 1929, um casamento tumultuado, ela com 21 anos e bissexual, mantinha ainda um relacionamento com Leon Trotski, ele, por sua vez, mantinha um relacionamento com a irmã de Frida, Cristina. Foi uma união muito complicada, uma longa e triste história que não cabe relatar aqui, pois o homem diferencia-se do artista e de sua obra, que é o que fica.

Rivera pintou mais de 4 mil metros de murais, destacando-se os painéis de Rockfeller e a série da ‘Criação do Mundo, onde deuses foram substituídos pelos reformadores. Seus trabalhos beiram a 5 mil desenhos e dois mil quadros. Vê-se em sua obra a influência dos mestres Picasso, Dali, Miro e outros vanguardistas.



 
            Zapata - Lider agrário-1931


Mural de D. Rivera

Detroit Industry / 1932

Mural em São Francisco


21.5.19

MICHELANGELO MERESI DA CARAVAGGIO


A cabeça de  Medusa / 1597  (Galeria Uffizi  - Florença)



    - por Tais Luso 

Michelangelo Merisi da Caravaggio nasceu em 1571, Caravaggio, Itália. Não era propriamente genial como pessoa; era um jovem de temperamento violento, arruaceiro, mente instável, de muitas bebedeiras, dívidas, amigos duvidosos, várias prisões, uma acusação de assassinato no jogo da péla. Era um frequentador do submundo.

Caravaggio foi o mais original e influente pintor italiano do século XVII. Recrutava seus modelos nas ruas e os pintava à noite, entre luzes e sombras. Eram telas com fortes contrastes, jovens com caras viciadas, bêbados, gente de toda a espécie se entrelaçando em suas telas.

Caravaggio era filho de um arquiteto, que morreu ainda quando o pintor era criança. Sua mãe morreu quando ele era ainda jovem. No início de sua carreira, ao viajar para Roma, Veneza, Roma, Cremona e Milão Caravaggio já era um órfão individado.

Seus primeiros trabalhos foram marcados por retratos inigmáticos. Seu autoretrato como Baco (1593/1594), também exibe um extraordinário talento para natureza morta.


Ressurreição de Lázaro (restaurada)

Pequeno Baco doente

Com muitos trabalhos em Roma, Caravaggio levou para as telas a vulgaridade humana, exibida nas suas figuras de vestes surradas e sujas e nos seus rostos maltratados.

Em seu quadro, A Morte da Virgem Maria pintou imagens sem gloria e sem o esperado explendor causando enorme desconforto e rejeição da igreja. Seria uma encomenda destinada a Igreja de Santa Maria de La Scalla. Cogitou-se que a modelo requisitada para a obra teria sido uma cortesã de vestido vermelho e que, pelo seu ventre inchado, já estaria morta.

Durante muito tempo foi considerado indigno para participar de exposições, igrejas e salões da nobreza. Era chamado pelos seus contemporâneos de anticristo da pintura, de artista pé sujo. Requisitava as prostitutas e mendigos para seus modelos de santos; os apóstolos em trajes velhos e sujos, ou ainda representar os momentos da história cristã como fato simples do cotidiano foram alguns dos pecados de Caravaggio. Assim mesmo sua obra foi tocada pela anormalidade do gênio, criativa e desesperada.

Caravaggio ainda trabalhou nas obras  O Sepultamento, A Virgem de Loreto, A Virgem dos Palafreneiros e A Morte da Virgem. As duas últimas recusadas, por incorreção teológica.

Ao romper com as representações sacras, deixa o caráter celestial, de personagens sagrados e volta a retratar o cotidiano mundano, com fundos escuros, valendo-se de sua técnica claro-escuro na qual foi mestre.

Duas fases se distinguem em sua carreira: um primeiro período experimental  1592 / 1599 e um período de maturidade (1599 / 1606). Suas primeiras obras foram pequenas figurações de temas não dramáticos, como naturezas-mortas, figuras de meio corpo como O rapaz com uma cesta de frutas, Florença, O jovem Baco. Mais tarde suas figuras tornaram-se mais articuladas, com cores mais ricas, com sombras acentuadas, como na Ceia de Emaús.

O segundo período, o da maturidade, Caravaggio iniciou com uma encomenda para a Capela de Contarelli. Na obra São Mateus e o Anjo, desenvolveu  uma ação dramática, com maestria no uso das tintas que com muito esforço foram conseguidas - vista num estudo através de raios-X. Porém, foi rejeitada por ser considerada indecorosa, mas comprada mais tarde pelo Marquês Vincenzo Giustiniani, um dos mais importantes mecenas de Roma, que também pagou pelo retábulo substituto.

No período em que fugiu de Roma - em 1606 -, passando os 4 últimos anos de sua vida perambulando de Nápoles para Malta e Sicília, continuou a pintar obras religiosas, mas com um novo estilo, buscando apenas o essencial: poucas cores, tinta aplicada em finas camadas e o drama das obras anteriores, substituídas por um silêncio contemplativo.

Sua atividade não foi longa, mas foi intensa. Caravaggio apareceu numa época em que o realismo não estava tão em moda, em que as figuras eram retratadas de acordo com as convenções e os costumes, mais romantismo e graciosidade do que as exigências da verdade, fazendo com que o belo perdesse seu valor.

O interesse por Caravaggio declinou no séc XVIII, mas voltou à baila na metade do séc XIX onde todos viam em sua pintura uma rejeição à beleza e a busca pelo horror, à feiura e ao pecado.

Teve uma morte prematura aos 39 anos e morreu tão miseravelmente quanto viveu, colocado numa cama, sem ajuda , sem amigos. Morreu de malária, em 1610, em Porto Ercóle, Itália.


CARAVAGGISTI

Era a denominação dada a pintores do início do séc XVII que imitaram o estilo de Caravaggio. O uso do claro e escuro para conseguirem mais dramaticidade e realismo. Estes exerceram muita influência em Roma no princípio do séc XVII. O Caravaggisti foi um fenômeno de grande importância, o mundo talvez não tivesse um Rembrandt, um Delacroix, um Manet, Rubens ou Velazquez se não fosse a influência de Caravaggio.

OBRAS PRIMAS:

Baco / Jovem com um Cesto de Frutas / Menino mordido por um Lagarto / Repouso na fuga para o Egito / A cabeça da Medusa / A Morte da Virgem / A Ceia de Emaús / O martírio de São Mateus / O Sepultamento / A Decapitação de São João Batista / A Ressurreição de Lázaro.

Ceia em Emaús        - clique foto -
Cesta de Frutas

Crucificação de São Pedro
O enterro de Cristo
A morte da Virgem
Baco / 1593 - 94
Os trapaceiros / 1594

São Francisco
Fontes:
Grandes Artistas - ed. Sextante
D.Oxford de Arte
501 Grandes Artistas 


30.4.19

CATEDRAL DE NOTRE-DAME - VÍDEO COMPLETO


Agradeço a querida  amiga de Portugal  Maria Caiano Azevedo (Mariazita)  que, a meu pedido,  teve o carinho  de passar para vídeo essa bela matéria (com os devidos créditos no final)  sobre  a Catedral de  Notre-Dame, um dos  principais símbolos  de Paris e da Igreja Católica. Um beijo,  amiga.


Blog de Mariazita: A Casa da Mariquinhas

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4.4.19

JACEK YERK E SUA OBRA SURREALISTA

Outono - Jacek Yerka

Yerka nasceu em Torun (cidade no norte da Polônia) em 1952. Trabalha e reside, com sua família - esposa e 4 filhos - em um enclave rural de sua terra natal. Estudou arte e ilustrações antes de se tornar um artista em tempo integral, em 1980.

Yerka resistiu às pressões constantes de seus instrutores para adotar as técnicas com menos detalhes e rumar para a arte contemporânea. Porém sentiu que perderia o fascínio pela pintura, pela criação. O que aconteceu foi a constatação de seus professores em acreditar na arte maravilhosa de Yerka proveniente de seus sonhos de infância, de sua imaginação.

Sua família era de artistas. Seu pai era responsável pelas ideias, enquanto sua mãe elaborava com perfeição tais ideias. E foi nesse meio que Yerka cresceu.

Foi uma criança muito reativa, com problemas de adaptação com seus colegas de colégio, não participava de jogos ao ar livre, gostava de desenhar, trazer à tona seus sentimentos, a sua realidade íntima, seus sonhos. Era uma fuga da realidade..

Pensava em estudar astronomia ou medicina. Em 1980 já trabalhava para várias galerias de arte em Varsóvia, como também aceitando encomendas, dedicando-se quase que exclusivamente à pintura.

Em 1995, o artista foi premiado com o renomado World Fantasy Award como o melhor artista. Suas obras estão presentes na Polônia, Alemanha, França, EUA, entre outros tantos países. Tornou-se conhecido no mundo inteiro com seu surrealismo fantástico.

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Espuma - Jacek Yerka

Tectonic - Jacek Yerka

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A cidade está pousando
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Movimento Surrealista - clique aqui.